sexta-feira, 24 de abril de 2015

Resenha: Um Amor de Detetive | Sarah Mason


Características:
Título em português: Um Amor de Detetive
Título original: Playing James
Autor (a): Sarah Mason
Número de páginas: 336
Minha edição é número: 4 | ano 2009
Tradução: Vera Whately
Editora no Brasil: Bertrand Brasil
Ano da primeira publicação: 2003
Site da autora: Não achei.
Onde comprar: Saraiva


Sinopse:
Neste divertido romance de estréia de Sarah Mason, 'Um amor de detetive', os opostos se encontram e - como não poderia deixar de ser -, também se atraem. A bela Holly Colshannon é uma ambiciosa e desastrada jornalista da Bristol Gazette. James Sabine (apenas um pouco mais bonito do que ela), é um sargento-detetive durão, grosseiro e ressentido. Levados pelo acaso, eles se encontram diversas vezes por conta de uma série de coincidências bastante oportunas. Rapidamente, a determinada Holly vê em James a grande chance de progredir em sua carreira e decide segui-lo por um período de seis semanas a fim de escrever uma coluna crimina, que poderá vir a ser o seu primeiro sucesso jornalístico. O lado positivo da situação é que ela consegue obter a tão sonhada coluna O lado negativo é que o bonitão não está nem um pouco feliz com a presença constante de Holly em sua vida.
Oii people!!

Hoje a resenha é sobre o romance de estréia da Sarah Mason. Esse livro foi publicado no Reino Unido em 2003 e não sei ao certo quando foi a primeira publicação dele aqui no Brasil, acho que foi 2006, mas a minha edição é a quarta, de 2009, e eu só fui descobrir sobre esse livro em Dezembro do ano passado! Eu estava fuçando na área de literatura estrangeira da Livraria Leitura (do Pátio Savassi), e a capa me chamou a atenção. Todos os livros da autora estavam juntos, mas depois de muito ler os resumos, decidi levar "Um Amor de Detetive" (os livros desta autora não são baratinhos, eu paguei por volta de R$42,00).

Gente, não tenho palavras suficientes para descrever esse livro. Eu simplesmente amei! É o gênero literário que eu mais gosto, chic-lit. Eu rolei de rir durante o livro inteiro!

Holly Colshannon é uma jornalista da Bristol Gazette, jornal local de sua cidade Bristol, na Inglaterra. Coitada de Holly, nunca consegue pegar alguma matéria interessante para fazer, seu chefe sempre empurra os assuntos mais sem noção para ela cobrir, como por exemplo funerais de cachorro. Molly até consegue ser promovida, mas para uma área que ela não tem o menor interesse: repórter policial.
"-Mas tenho boas notícias para você! [...]- É mesmo?- É, uma ótima notícia!- É mesmo?- É. Sabe quem vai ganhar o cargo de repórter policial? 
Posso ser meio lenta para perceber as coisas, mas acho que sei o que ele quer dizer. Pisco os olhos, nervosa. Repórter policial é um cargo desprezado, e Pete Presunçoso estava fazendo a última tentativa para melhorar as relações com o departamento de polícia local (por que Pete Presunçoso parecia o candidato óbvio eu nunca saberei). Pelo que entendi, a polícia é realmente agressiva conosco e nós retribuímos a agressão falando mal dela nas nossas matérias, e assim a coisa continua. Quando fica vago o cargo de repórter policial, as pessoas se escondem atrás de suas mesas durante dias. É um buraco negro na carreira, e eu estou prestes a ser tragada por ele."
Na delegacia, Molly acaba ficando amiga de Robin, que é a nova chefe de RP (relações Públicas). A partir daí, a missão de Molly como repórter policial é a de criar uma coluna diária contando suas "aventuras" com a polícia local. Para realizar essa coluna, será necessário ficar grudada no sargento-detetive mal-humorado, grosso e lindo James Sabine. Ele tem uma implicância enoooorme com Molly, mas ele tem os seus motivos: odeia repórteres. 
"Entro pela segunda vez na cantina em vinte e quatro horas. As pessoas em volta me olham desconfiadas. James não dá uma só palavra quando pedimos o café, e nem ao menos olha para mim. Pega sua xícara primeiro e senta-se em uma das mesas. Eu faço o mesmo. Sento-me timidamente à sua frente e me sinto como uma menina que espera ansiosa pela aprovação dos pais. Ele fala sem olhar para mim: 
- Bem, você deve estar se dando os parabéns. Conseguiu persuadir Robin e o Chefe de que essa é uma boa ideia. 
Engulo em seco. Puxa, será que vamos entrar direto no ringue de boxe, sem luvas?[...] 
- Imagino que seja um pouco inconveniente para você, mas...- Um pouco inconveniente? Ter de servir de babá a uma repórter oportunista, louca para enfiar os dentes em mim? Não, não. Isso não é nenhuma inconveniência. É UMA CHATEAÇÃO DE MERDA, ISSO SIM!"
Bem, resumindo, as seis semanas que passarão juntos, desvendando crimes, vão ser pra lá de intensas e muito, mas muito engraçadas. E já deu para imaginar o que vai acontecer né? Mas nada é tão simples assim, ambos são comprometidos. Molly namora um jogador de hóquei chamado Ben, e James é noivo de Fleur. Fora que no começo James é um tanto quanto resistente a Molly, em todos os sentidos. Mas ela consegue conquistá-lo aos poucos, com pequenas coisas, como por exemplo ser a pessoa mais desastrada do universo! Sério, o hospital é quase sua segunda casa, uma comédia.

Os personagens secundários são ótimos também. A mãe de Molly é uma figura a parte. Lizzie, a melhor amiga, uma fofa. Callum, amigo de James, ótimo. E claro temos a parte mala sem alça e sem rodinhas da história, começando com Fleur, a noiva de James, que é uma falsa e oportunista. Teresa,  ex-colega de escola de Molly e Lizzie, é uma falsa santa. Ben, namorado de Molly, um babaca. Ah, eu senti falta de ter a participação dos 3  irmãos e da irmã de Molly, eles são só mencionados.

O livro é narrado em primeira pessoa, e eu já mencionei em resenhas anteriores o quanto eu adoro isso. A escrita da autora é excelente, bem-humorada, contagiante, eu li o livro em menos de um dia!! Eu amei esse livro, e vou comprar os outros da autora, aposto que são tão bons quanto. Só não vou comprar tudo de uma vez porque vou acabar falindo rs.

Lembrem-se de mim: o livro já começa com uma situação estratosfericamente (sei lá se existe essa palavra ou se eu acabei de inventar) hilária. Eu ri de quase passar vergonha. Becky Bloom feelings.

Nota: 5/5



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